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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Seleção: Percepção e Tomada de Decisão

Queridos gestores,

Você já passou pela situação de durante um processo seletivo não aprovar um candidato baseado em algum valor que seja seu?

Quando formamos um conceito sobre uma pessoa ou alguma coisa, utilizamos nossos sentidos e percepções, que funcionam como um filtro, captando características e informações da realidade. Quando nossas percepções ficam atreladas a crenças cristalizadas, nossa capacidade de perceber se reduz àquelas informações que reforçam nossas crenças, enredando-nos em um cliclo vicioso. Estabelece-se um elo imediato entre crenças e fatos observáveis (...).

Para evitar que as nossas crenças possam influenciar a nossa interpretação em relação aos fatos, temos que inicialmente, tomar consciência delas, estar sempre questionando esses preconceitos e nos vigiando para evitar que possam influenciar em nossa análise.

O que o gestor no momento da entrevista deva estar atendo para que suas crenças não afetem a avaliação do candidato. É comum que alguns candidatos, em função de suas características e comportamentos, despertem reações em quem está selecionando, que por associações pode relacioná-lo a alguém ou a uma 
situação negativa ou positiva, que pode interferir no seu trabalho de avaliação (...).

É muito importante que o gestor requisitante esteja consciente de seu papel de selecionador, utilizando-se de ferramentas de seleção e alinhado à estratégia de recrutamento e seleção desenhada junto a área de RH. Para tornar o processo de tomada de decisão mais objetivos, o gestor deve aputar-se por alguns procedimentos que o ajudarão a ter mais segurança e assertividade quanto às escolhas.

Clique aqui e veja alguns cuidados para melhorar a qualidade das decisões.

Tenham todos uma ótima semana.

* Texto adaptado do livro Atração e Seleção de Pessoas, autor Reinaldo Faissal, FGV Editora.

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